Christopher Brenner, um jovem saudável de 25 anos de Ohio, EUA, foi hospitalizado com uma grave inflamação cardíaca após receber sua primeira dose da vacina de COVID da Moderna.

Em uma entrevista exclusiva ao Defender, a mãe de Christopher, Deborah Brenner, contou que ficou frustrada quando os cardiologistas inicialmente fingiram que tudo com seu filho estava bem, e mais tarde se recusaram a reconhecer que sua inflamação no coração era causada pela vacina.

Depois de tomar sua primeira dose da vacina Mderna em 22 de julho, Christopher desenvolveu uma febre. Em cinco dias ele estava sentindo dores no peito tão intensas que não conseguia dormir, sua mãe relatou.

“Ele ficou preocupado”, disse Brenner. “Ele pensou que talvez tivesse algo que pudesse ser contagioso naquele estágio”.

Brenner disse que seu filho queria ir ao médico para ter certeza de que ele não iria adoecer mais ninguém, então ele foi para a Clínica Defiance Mercy. “Assim que descobriram o que estava acontecendo, o levaram para o hospital ligado à clínica”, disse ela.

Quando Christopher estava no pronto-socorro, os médicos fizeram alguns testes e descobriram que seus níveis de troponina estavam altos. “Fiquei alarmada naquele momento”, disse Brenner.

De acordo com o Dr. Hooman Noorchasm, um cirurgião cardiotorácico e defensor da segurança do paciente, os médicos podem detectar evidências de danos cardíacos, ou dizer se alguém sofreu um ataque cardíaco, medindo o nível de troponina sanguínea do paciente.

A troponina é uma proteína que normalmente é indetectável em pessoas saudáveis que não estão tendo um ataque cardíaco ou não estão experimentando uma miocardite, explicou Noorchasm.

Mas quando o músculo cardíaco é atacado pelo sistema imunológico, as células danificadas liberam troponina na corrente sanguínea. Quanto mais danos houver, maior será a concentração no sangue.

Brenner disse que ouviu no noticiário que alguns jovens estavam tendo problemas cardíacos depois de serem vacinados, então ela perguntou à enfermeira se seu filho poderia estar tendo problemas cardíacos por causa da vacina.

“Uma das enfermeiras da Emergência mencionou que poderia ser uma miocardite da vacina, mas todos os outros a minimizaram como se fosse grave – mas não foi um grande problema”, disse Brenner. “Quando seus números saltaram para o alto, foi quando isso foi levado mais a sério”.

Quando as enfermeiras mediram o nível de troponina de Christopher uma segunda vez, ele estava mais alto, então eles o mantiveram durante a noite.

“Quando ele ainda estava em Defiance, vimos o internista que diagnosticou meu filho com miocardite e disse que era uma reação à vacina”, disse Brenner. “O internista explicou que um tipo de inflamação está ao redor do coração e um está dentro do coração – e o de Christopher foi o tipo que causou a inflamação dentro do coração”.

De acordo com pesquisadores da Organização Nacional para Distúrbios Raros, a miocardite pode se resultar de infecções, porém “mais comumente a miocardite é um resultado da reação imunológica do corpo ao dano cardíaco inicial”.

A miocardite grave pode danificar permanentemente o músculo cardíaco, possivelmente causando insuficiência cardíaca.

Depois de observar Christopher durante a noite, na manhã seguinte, sua equipe de cuidadores testou seu nível de troponina uma terceira vez, e descobriu que estava ainda mais elevado. Chirstopher foi transferido de ambulância para o Hospital St. Vincent em Toledo. Quando chegaram ao St. Vicent, os níveis de troponina de Christopher havia subido novamente.

Brenner disse:

“Comecei a pirar por que eles estavam agindo como se não fosse grandes coisas. Eu disse que tinha algo de errado por que os números dele não deveriam ficar tão altos assim. E eles não fariam nada para tentar descobrir o quê estava acntecendo. Eles simplesmente minimizaram”.

Benner disse que os cardiologistas de Toledo eram totalmente contra conectar a reação à vacina. “Eles não queriam ir lá, não queriam falar sobre isso e apenas disseram que seus números voltariam a abaixar”, ela contou. “Eu estava ficando realmente frustrada porque estava me perguntando o que estava acontecendo em seu coração que não podíamos saber”.

Benner disse que ela falou com o cardiologista em Toledo somente no primeiro dia em que eles estiveram lá. Os dias restantes eles trabalharam com o enfermeiro clínico ou internista.

“Um dos internistas disse que ia tentar descartar todo o resto primeiro”, disse Brenner. “Ele explicou que a miocardite era tratável, mas seria um processo longo. Mas o cardiologista nos havia dito antes que Christopher estava bem e que ele poderia voltar a fazer o que quer que fizesse antes”, Brenner contou.

Brenner disse que ela disse aos médicos que seu filho não estava bem. “Há algo acontecendo com o coração [dele]”, disse Brenner. “Seus números ainda são muito elevados”.

Após quatro dias de hospitalização e tratamento com anticoagulantes e bloqueadores beta, Christopher teve alta. O médico da alta disse a Brenner que não sabia por que os outros médicos não queriam admitir que a reação de seu filho foi causada pela vacina.

“Todos têm reações alérgicas e seu filho acabou de ter uma reação alérgica à vacina”, o médico explicou para ela. “Não posso sentar-me aqui e te dizer 100% que a vacina é a causa disso, mas o fato de que ele tomou a vacina e dias depois começou a ter problemas – indica que algo estava acontecendo”.

Brenner disse que ninguém relatou a reação adversa de seu filho ao Centro de Controle de Doenças (CDC) e ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos à Vacina dos EUA (VAERS).

De acordo com o CDC, os prestadores de serviços de saúde são legalmente obrigados a relatar eventos adversos graves, independentemente da causalidade, incluindo eventos adversos com risco de vida, internação hospitalar e eventos médicos importantes que – com base em julgamento médico apropriado – podem prejudicar o indivíduo e podem exigir intervenção médica ou cirúrgica. Entretanto, não existe um mecanismo para fazer a lei se cumprir.

Brenner disse que ela apresentou um relatório em nome de seu filho (VAERS I.D. temporária 601231).

Christopher, que tirou tempo do trabalho para se recuperar, pois ainda tem dores no peito e lhe foi dito para limitar suas atividades, foi exposto à COVID em dezembro, mas pensou que obter a vacina era a “coisa certa a fazer”. Brenner disse que seu filho foi influenciado pelas principais mensagens da mídia que se ele não fosse vacinado, outras pessoas poderiam morrer.

Tanto Brenner quanto seu marido também receberam vacinas COVID, apesar de terem tido COVID, porque ela teve um caso grave e foi dito que a imunidade natural seria boa por apenas 90 dias.

“Me disseram que se eu fosse infectada novamente, seria muito pior”, disse ela.

Brenner sofreu uma reação adversa que a levou para o hospital após sua segunda dose de vacina. Seu evento adverso não foi relatado à VAERS por seus médicos, como requerido.

Benner disse que não pode dizer com 100% de certeza que é contra a vacina, mas foi muito assustador.

“Confiei no que meu médico me disse e – de certa forma – a vacina faz você se sentir mais seguro”, ela diz. “Mas o risco é muito alto se você for vacinado e simplesmente não souber que reação você pode ter”.

Brenner disse que se ela e seu filho tivessem que tomar a vacina novamente, eles não saberiam se o fariam. Ela encorajou qualquer pessoa que questionasse a vacina a ser corajosa e falar do ponto de vista dos pais e solicitar ajuda. “Não tenha medo de falar ou questionar as coisas com a vacina”, acrescentou ela.

Inflamação do coração e vacinas COVID do mRNA

De acordo com os últimos dados da VAERS, houve 2.018 relatórios norte-americanos de miocardite e pericardite após as vacinas de COVID, com 1.275 casos atribuídos à Pfizer, 667 casos à Moderna e 71 casos à vacina de COVID da Johnson & Johnson.

A Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA) em 25 de junho adicionou um alerta às fichas de pacientes e fornecedores nas nas vacinas de COVID da Pfizer e Moderna, informando um risco aumentado de miocardite e pericardite – particularmente após a segunda dose e com início dos sintomas dentro de poucos dias após a vacinação.

A atualização da FDA seguiu uma reavaliação de informações e discussão pela ACIP durante uma reunião em 23 de junho, onde o comitê reconheceu 1.200 casos de inflamação cardíaca em crianças e adolescentes de 16 a 24 anos de idade, e disse que as vacinas de mRNA de COVID devem conter uma declaração de alerta.

As autoridades de saúde dizem que os benefícios de receber uma vacina de COVID ainda compensariam quaisquer riscos potenciais Médicos e outros comentaristas públicos acusaram o CDC durante a reunião de exagerar os riscos de COVID para os jovens e minimizar os riscos das vacinas.

A Pfizer e sua parceira de vacinas BioNTech submeteram um pedido em maio ao FDA solicitando a aprovação total de sua vacina de COVID.

O Dr. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas e assessor médico chefe do presidente Joe Biden, disse no domingo que espera que a FDA dê aprovação total à vacina experimentais de COVID da Pfizer até o final de agosto, e ele previu que uma onda de exigências de vacinas se seguiriam em breve.

A Children’s Health Defense (Defesa da Saúde das Criança) pede a qualquer pessoa que tenha sofrido uma reação adversa, a qualquer vacina, que apresente notificação seguindo estas três etapas.