Diane Ochoa, uma sobrevivente de câncer de 63 anos da Geórgia, foi diagnosticada com distúrbios autoimunes raros, Síndrome de Guillain-Barré (SGB) e Polineuropatia Inflamatória Desmielinizante Crônica (PIDC), depois de tomar a segunda dose da vacina de COVID da Pfizer.

Em uma entrevista exclusiva com o The Defender, Ochoa disse que está indignada depois que os ferimentos da vacina a deixaram com “dores horríveis”, incapaz de andar sem ajuda ou conseguir se sustentar. Ochoa disse que agora sofre de lesões muito piores do que as que sofreu durante seu tratamento contra o câncer.

Em 26 de março, Ochoa tomou sua primeira dose da vacina de COVID da Pfizer sem incidentes. Ela não apresentou efeitos colaterais imediatos e pôde voltar ao trabalho naquele dia. A experiência deu a ela confiança para tomar sua segunda dose.

“Isso foi realmente notável. Eu estava me sentindo mais apta”, disse Ochoa. “Eu sou uma sobrevivente de câncer e isso foi em 2012 e 2013. Eu finalmente me sentia como se tivesse me recuperado. Minha pressão arterial estava boa. Meu peso estava bom. Eu estava realmente me sentindo mais forte e confiante para obter esta vacina dita segura”.

Em 16 de abril, Ochoa tomou sua segunda dose da Pfizer, por meio de seu empregador e, em 45 minutos, sentiu-se mal.

“Eu fiquei tão doente que não consegui trabalhar o resto do dia”, disse Ochoa. “Eu estava com náuseas. Tive uma diarreia extrema. Eu fico emocionada porque você simplesmente não sabe como foram estes últimos seis meses”.

Ochoa disse que a dor surgiu por todo seu corpo. “Isso foi muito Steven Kingish”, diz ela. “Era como se houvesse criaturas dentro da minha pele, destruindo seu caminho por todo o meu corpo”.

Ochoa disse que a dor continuou e se alojou “para cima e para baixo” em sua medula espinhal:

“Foi um ataque violento naquela área, como uma britadeira sem parar batendo nas minhas costas – apenas batendo nas minhas costas. A tontura, a vertigem, náusea, tinha tantos outros [symptoms], mas a dor naquela hora era só na minha medula espinhal. Fui ao pronto-socorro porque estava muito mal. Eu estava jogando meu corpo contra as paredes da minha casa apenas para fazer a dor parar e ir para outro lugar. Foi horrível”.

Ochoa continuou a trabalhar, mas disse que entre abril e julho ela ficava doente com mais frequência – e quando estava trabalhando, ela ficava se contorcendo constantemente por causa de suas dores. “A dor era brutal, torturante, verdadeiramente torturante”, ela contou.

Ochoa disse que semanas depois a dor progrediu para outras áreas de seu corpo, incluindo quadris e área pélvica, e ela se sentiu em trabalho de parto – como se estivesse sendo dilacerada. “Foram mais três semanas de puro inferno”, disse ela.

Ochoa contou que sabia que estava sofrendo de uma lesão causada pela vacina. “Quando fui ao pronto-socorro por causa das minhas costas, pensei que estava morrendo e precisava de ajuda médica”, ela explicou. “Eu disse aos médicos que tinha sido ferida pela vacina. Eu sabia que era”.

Inicialmente os médicos não reconheceram que a lesão de Ochoa foi causada pela vacina:

“Isso tem sido o mais difícil. A dor era terrível, mas junto com isso, quando você está indo para um pronto-socorro e eles estão olhando para você e dizem: ‘Oh meu Deus. Eu vejo, vejo’, mas não reconhecemos o dano da vacina – não reconhecemos o quê está acontecendo”.

“Eu conheço meu corpo muito bem como uma sobrevivente de câncer. Eu fico em sintonia com meu corpo. Eu sei quando estou bem. Eu sei quando não estou bem. Eu sei o quê preciso fazer para fortalecer minha saúde. E eu sabia que algo horrível estava acontecendo em todo o meu corpo”.

Ochoa disse que o pessoal no pronto-socorro e no atendimento de urgência não fizeram nada além de prescrever algumas receitas que não ajudaram com suas dores, e sugeriram que ela fizesse acompanhamento com seu médico principal.

Em meados de junho, Ochoa, depois de procurar em todos os lugares por um médico que pudesse a ajudar, encontrou um centro local de intervenção na coluna que reconheceu que ela estava sofrento de um ferimento causado pela vacina de COVID.

“Eles reconheceram que era de fato uma lesão da vacina”, Ochoa contou. “Mesmo que não fosse nisso que eles se especializassem, eles foram misericordiosos o suficiente para me prescrever receitas que salvaram minha vida”.

Ochoa disse:

“Como uma mulher de 63 anos, eu sei do que estou falando. Não estou tirando essas coisas do ar. Eu realmente não estou. E também não sou de querer ter atenção voltada para mim. Eu não gosto de ser o centro das atenções, também não gosto de divisão entre as pessoas. Mas acredito que merecemos a verdade, mas não vi nada na televisão sobre os feridos pela vacina”.

O médico de Ochoa acredota que todo o seu sistema nervoso central estava sob ataque e a encaminhou para um neurologista. O neurologista, que também percebeu que Ochoa estava sofrendo de uma lesão vacinal, fez uma bateria de testes, todos normais, exceto por uma punção lombar, que deu positivo para SGB.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a SGB é uma “doença rara e auto-imune na qual o próprio sistema imunológico de uma pessoa danifica os nervos, causando fraqueza muscular e, às vezes, paralisia”.

Os sintomas da SGB podem durar algumas semanas ou vários anos. Alguns se recuperam, mas outros morrem ou sofrem danos permanentes nos nervos.

Ochoa disse que seu diagnóstico foi atualizado para PIDC – uma doença autoimune rara que faz o corpo atacar as bainhas de mielina ao redor das células nervosas. É uma forma crônica e progressiva da SGB e não é considerada genética ou precedida de infecção.

O médico de Ochoa recomendou infusões de IVIg, mas foi negado duas vezes pelo plano de saúde. Foi negado até que seu diagnóstico fosse atualizado para PIDC que permitiu que ela obtesse o tratamento de IVIg – de US$ 10 mil por tratamento – coberto pelo plano de saúde.

No entanto, naquela época Ochoa havia rapidamente declinado para procurar alternativas de tratamento que pudessem ajudar em sua condição.

Ochoa explicou:

“É tão difícil de acreditar, na segunda-feira da semana passada recebi meu primeiro tratamento alternativo pago por mim – US$ 3.333,33. Antes da segunda-feira passada, eu não conseguiria falar com você. Antes da segunda-feira passada, eu não estava conseguindo andar sem ajuda. Antes da segunda-feira passada, eu teria estado aqui, batendo as mãos, me contorcendo e esfregando as pernas, por que parecia que meu corpo estava todo em cahamas. Não foi legal”.

Ochoa disse que fez oxigenação extracorpórea do sangue e ozonioterapia – ozonioterapia é uma terapia médica avançada no qual os médicos filtram seu sangue – e uma soroterapia para ajudar com o cérebro e vitaminas IV.

Eu saí de lá sozinha e estava falando sem soar como se estivesse afasia brônquica – como uma vítima de derrame ou uma pessoa com grave lesão cerebral”, disse Ochoa.

Quando o neurologista de Ochoa descobriu que ela estava fazendo um tratamento alternativo, ele disse que teria que escolher entre IVIg e a terapia que visivelmente melhorou muito sua condição e essencialmente a abandonou como paciente.

Ochoa disse que não apresentou um relatório ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos à Vacinas (VAERS) do CDC porque ela não fazia que isso existia até recentemente.

“Eu não sabia sobre o VAERS até recentemente, mas estava tão doente que não consegui pagar minhas contas em dia, muito menos fazer um relatório do VAERS”, ela explicou.

Ochoa respondeu a vários check-ins enviados a ela por mensagem de texto de um aplicativo no qual ela se inscreveu quando tomou a vacina. “Eu respondi a todas as perguntas e implorei por ajuda, mas ninguém nunca me contatou”, disse ela.

Ochoa disse que se ela pudesse fazer tudo de novo, ela “nunca” teria tomado a vacina de COVID.

Ela explicou:

“Eu não sou antivacina. […] Desde meu câncer, tenho sido muito cauteloso com o que coloco em meu corpo. […] Por que diabos eu sucumbi a esta vacina está além de mim […] Eu perdi seis meses e meio, indo agora para sete meses da minha vida, e ainda tenho um caminho a percorrer para recuperar minha vida”.

Ochoa disse que está preocupada com a “falta de estudo que eles fizeram sobre essa vacina” e com a possibilidade de outras pessoas sofrerem consequências de longo prazo, mesmo que não tenham sofrido uma reação imediata como ela.

“Eu não acho que a vacina seja segura para alguém, seja criança ou adulto”, disse Ochoa. “Meu pesadelo à noite é que nossos pequeninos tenham que suportar isso porque a verdade não está sendo falada sobre essas vacinas”.